A ciclista Solbjork Minke Anderson foi atropelada por um carro durante um treino na Dinamarca nesta quinta-feira (25), ela fraturou a clavícula e foi cortada da delegação de seu país para os Jogos Olímpicos de Paris.
A campeã dinamarquesa de ciclismo de estrada, Rebecca Koerner, foi chamada para o lugar de Anderson e se junta a Emma Norsgaard Bjerg e Cecilie Uttrup Ludwig na equipe do país que disputa a prova em Paris-2024.
– Nós realmente estamos sentidos por Solbjork. É um sonho que tinha se tornado realidade para ela e estávamos ansiosos para vê-la em Paris – afirmou Soren Simonsen, chefe de missão da Dinamarca.
– Felizmente, ela é jovem e esperamos que ela tenha outra oportunidade olímpica dentro de quatro anos, quando os Jogos forem realizados em Los Angeles.
Aos 19 anos, Minke Anderson foi a quinta colocada geral na Volta Ciclística da Catalunha deste ano e a primeira entre as competidoras jovens.
– Estamos extremamente tristes por Solbjork e desejamos uma rápida recuperação – disse o chefe da União de Ciclismo da Dinamarca, Morten Bennekou.
A prova feminina de ciclismo de estrada acontece no dia 4 de agosto.
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) publicou, em suas redes sociais na noite deste domingo (14), críticas contra o delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por investigações da Polícia Federal em casos sob relatoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Do Val afirmou que a autoridade policial é “capataz” de Moraes.
– Shor tem invadido residências com mandados de busca e apreensão ilegais, apontando armas na cara de crianças, e confiscando celulares dessas crianças. Essas ações são desumanas e inaceitáveis, e estão sendo realizadas sob a falsa bandeira da Polícia Federal, quando na verdade são ordens diretas de Alexandre de Moraes, com a conivência deste delegado covarde – escreveu o senador em postagem.
Do Val ainda publicou a foto do delegado em um montagem com título “procura-se”, em referência a um procurado pelas autoridades.
– Quero aproveitar para comunicar à imprensa e ao público em geral que a Polícia Federal está sendo usada indevidamente. Quando se diz que a Polícia Federal determinou, investigou, ou indiciou, na verdade, é Alexandre de Moraes que está por trás, com a anuência do delegado Fábio Alvarez Shor. Este delegado já está na lista do Tribunal Criminal Internacional, e isso não foi por falta de aviso. Sempre alertei que cumprir ordens ilegais é, por si só, uma ilegalidade – afirmou o parlamentar.
A Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol), em defesa de Shor, repudiou a atitude do senador.
– A Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) repudia a atitude do senador Marcos do Val em face de uma autoridade policial que exerce o trabalho de polícia judiciária da União na PF. Igualmente repudia as falas do deputado federal Eduardo Bolsonaro acerca da Polícia Federal em vídeo recente – diz a nota.
Horas após o atentado do último sábado (13) contra o ex-presidente Donald Trump, o youtuber Felipe Neto publicou um texto em seu perfil na rede social X pedindo o fim da versão comumente difundida por militantes de esquerda de que a facada sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 foi uma “armação”. Na postagem, Neto chama essa atitude de “estupidez”.
– Há dois delírios ridículos quando o assunto é a facada de 2018. O primeiro é de dizer que a facada foi uma armação. É uma estupidez. (…) O segundo delírio é querer atribuir Adélio Bispo [autor da facada] a qualquer lado político ou a mando de alguém. (…) Estas são as verdades. Doa a quem doer. Sinto muito se elas prejudicam sua visão conspiratória de mundo – escreveu.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, neste domingo (14), o atentado sofrido neste sábado (13) pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse que “a mão de Deus” impediu que o político americano fosse assassinado durante o comício realizado em Butler, no estado da Pensilvânia.
– Tentaram me matar em 2022, mas eu sou “imorrível”. Tentaram assassinar a maior liderança conservadora do mundo, Donald Trump. Aqui, como lá, a mão de Deus se fez presente e foi mais uma tentativa frustrada. Nós sabemos o potencial daquele homem em influenciar os destinos do mundo e nós somos aliados aos pensamentos e ao espírito democrático daquele país – declarou.
Mais cedo neste domingo, Bolsonaro já havia publicado um vídeo nas redes sociais no qual dizia que “só os conservadores sofrem atentados”. Em outro trecho do vídeo postado, o ex-presidente também foi questionado sobre seu indiciamento pela Polícia Federal e respondeu que faltava à imprensa “ler e ter o mínimo de dignidade e isenção para expor a verdade”.
– Economicamente, como está o Brasil? Uma porcaria. Como está a pauta de costumes? Comigo, não se falava de marco temporal, liberação de maconha, liberação de aborto, propriedade privada. Nada disso. Foi só eu sair de lá que a desgraça toda, as portas do inferno se abriram para o nosso país, infelizmente – concluiu.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvo de manifestações neste domingo (14), em São Paulo (SP) e em Belo Horizonte (MG). Nas redes, vídeos mostraram os manifestantes entoando o tradicional canto “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” e também pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Em São Paulo, o evento aconteceu em frente ao Museu de Arte Moderna (Masp), na Avenida Paulista, ponto que é comumente usado para manifestações na cidade. O ato foi organizado por Keven Oliveira, Samantha Pozzer, Guilherme Sampaio e Marco Antônio Costa, do Movimento Liberdade.
Na capital paulista, alguns políticos participaram da manifestação, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que vinha divulgando a manifestação em suas redes sociais. Neste domingo, durante o ato, Zambelli discursou segurando “pixuleco”, o boneco de Lula vestido de presidiário, e chamou o petista de “analfabeto político” e “anão diplomático.
– Ladrão, safado, vagabundo. Cortou um dedo para poder aposentar e não precisar trabalhar mais. Analfabeto político, anão diplomático. Existe um pedido de impeachment dele [Lula] assinado por 144 deputados – disse a deputada.
Quem também discursou durante o ato em São Paulo foi uma das filhas de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, que disse que sua família “vai lutar por justiça até o fim”. Cleriston morreu na Penitenciária da Papuda, em novembro do ano passado, depois de ficar oito meses preso pelos atos de 8 de janeiro e mesmo tendo posicionamento favorável do Ministério Público Federal (MPF) para sua soltura.
Em Belo Horizonte, imagens da manifestação que circularam nas redes mostraram pessoas segurando placas verdes e amarelas escrito “Fora Lula” e “Rodrigo Pacheco [presidente do Senado] covarde”, além de faixas contendo a inscrição “Lula, pai dos impostos”. O ato aconteceu na Praça da Liberdade, no bairro da Savassi.
Os momentos que se seguiram aos tiros disparados durante o comício do ex-presidente Donald Trump em Butler, no estado da Pensilvânia, neste sábado (13), foram dramáticos. Entre a intervenção dos agentes do Serviço Secreto e a saída do republicano do local do evento, instantes tensos se passaram sob os olhares do mundo inteiro.
Antes de sair do local onde discursava, e depois de ouvir que o atirador havia sido “abatido”, Trump e os agentes se levantam, e o ex-presidente levanta os punhos para o alto e grita “lutem” por três vezes. Durante cerca de dois minutos, um diálogo entre os agentes e o ex-presidente é registrado.
Outro agente masculino: “Espere, sua cabeça está sangrando”
Agente masculino 2: “Senhor, temos que ir para o carro, senhor”
Trump: “Deixe-me pegar meus sapatos”
Agente feminina: “OK, [inaudível]”
Trump: “Espere, espere, espere” e então levanta o punho para a multidão. Ele gria “lute” três vezes – um movimento recebido com aplausos pela multidão.
Agente: “Temos que nos mover, temos que nos mover”.
Questionado sobre a possibilidade de disputar em 2026 uma nova eleição presidencial contra seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse não se preocupar se o ex-chefe do Executivo se candidatará ou não. O petista alegou estar seguro de que derrotaria seu rival político em um novo pleito.
– Eu não me preocupo se ele vai ser candidato não. Eu não veto candidato adversário. Se ele conquistar o direito de ser candidato, que seja candidato – declarou ele em entrevista à rádio Itatiaia.
O petista foi além e afirmou que um presidente só perde uma reeleição se for “incompetente”.
– Se eu derrotei ele quando eu era oposição, ele situação, imagine agora que eu sou situação e ele oposição. Eu vou mostrar pra ele que quem tá na presidência só perde uma eleição se for incompetente – completou.
Diego Falcão afirma que seu afastamento da Seleção Brasileira feminina de basquete se tratou de uma censura. O preparador físico foi dispensado após algumas atletas protestarem contra posts de Falcão se posicionado como pró-vida.
Em entrevista exclusiva ao Pleno.News nesta quinta-feira (27), Falcão diz que, embora não saiba se existe de fato censura no esporte, no caso dele esse é o termo apropriado.
– Eu não sei se existe [censura no esporte]. Eu não sei se existe. O que aconteceu foi uma censura, fato. Eu não sei se foi um caso pontual ou se haverá uma regra, entendeu? – declarou.
– Mas no esporte não pode ter censura. O esporte… eu até falei no meu post, porque você coloca o mesmo uniforme, você coloca a mesma camisa, porque dentro de uma equipe não tem classe social, religião, onde você cresceu, qual é a cultura, no que você acredita, onde você vivenciou. Não tem nada. Quando você coloca um uniforme, você pode ver que estão todos iguais. Por quê? Porque aquilo ali representa apenas um objetivo que você está fazendo. No caso da gente, o basquetebol do Brasil feminino – continuou.
O afastamento de Diego da Seleção Brasileira feminina de basquete se deu no último dia 22 de junho. Ele soube primeiramente pela imprensa, e apenas na noite do mesmo dia foi contatado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB). No telefonema, a diretora da entidade, Roseli Gustavo, informou que ele estava sendo desligado devido ao “clima” que ele criou.
As jogadoras Clarissa dos Santos e Damiris Dantas, duas das principais da equipe, se manifestaram publicamente contra o preparador físico em suas redes sociais e o caso foi levado à CBB. Outras atletas também foram ouvidas antes da decisão final.
Diego Falcão fazia parte da comissão técnica da Seleção feminina desde 2019, tendo ingressado junto com o técnico José Neto, com quem já havia trabalhado na Seleção masculina de basquete do Brasil, no Flamengo, no Japão e em Angola.
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