Médicos detalham cirurgia de Bolsonaro: “Muito complexa” Segundo profissionais de saúde, serão necessárias medidas preventivas para evitar complicações no pós-operatório ~ Esperança News

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Médicos detalham cirurgia de Bolsonaro: “Muito complexa” Segundo profissionais de saúde, serão necessárias medidas preventivas para evitar complicações no pós-operatório

 

Leandro Echenique, Jair Bolsonaro e Claudio Birolini Fotos: Frames de vídeo / CNN Brasil / Redes Sociais

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (14), os médicos que operaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disseram que a cirurgia foi “extremamente complexa”, mas frisaram que o “resultado foi excelente”. De acordo com Leandro Echenique, médico cardiologista, o líder conservador passará por um “pós-operatório muito prolongado” sujeito a inflamações, o que demandará atenção e medidas preventivas por parte dos profissionais de saúde a fim de evitar uma série de complicações.

– [Foi] Um procedimento muito complexo. Agora nos cuidados pós-operatórios, quando há um procedimento muito prolongado como esse, o organismo do paciente acaba tendo uma resposta inflamatória muito importante, fica muito inflamado. Isso pode levar a uma série de intercorrências. Aumenta o risco de algumas infecções, de precisar de medicamentos para controlar a pressão. Há um aumento do risco de trombose, problemas de coagulação do sangue. O pulmão, a gente acaba tendo um cuidado específico. (…) Todas as medidas preventivas serão tomadas, por isso que ele se encontra na UTI neste momento – explicou Echenique.

O procedimento cirúrgico ocorreu neste domingo (13) e durou cerca de 12 horas, tendo como objetivo corrigir aderências no intestino que foram causadas como resultado da facada que o líder conservador levou em 2018 durante campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais.

– Essas próximas 48 horas são cruciais. Ele está recebendo antibióticos, fisioterapia, para ele restabelecer aos poucos a parte de atividade da musculatura. A conduta de alta da UTI para o apartamento depende de uma série de (…). Agora é falar pouco, fazer a fisio, para receber alta da UTI no momento oportuno – adicionou Echenique.

O médico relatou ainda que o ex-chefe do Executivo “está acordado, consciente e já fez uma outra piadinha ali”.

TRABALHO MILIMÉTRICO
O médico-chefe da equipe cirúrgica, Claudio Birolini, disse, por sua vez, que o intestino do ex-líder do Planalto estava “bastante sofrido, o que leva a crer que ele já estava com esse quadro há alguns meses”. No decorrer da cirurgia, os médicos concluíram que a nova obstrução intestinal, que o levou à pior situação de saúde desde a facada, se deveu a uma dobra no intestino delgado, que impunha um obstáculo no trânsito intestinal.

– Era um abdome hostil, múltiplas cirurgias prévias. Aderências causando um quadro de obstrução intestinal e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada, das cirurgias prévias. Isso já antecipava que seria um procedimento bastante complexo e trabalhoso. A liberação dessas aderências é feita de forma milimétrica, praticamente. Você liberar um intestino que tem três metros e meio, vai centímetro por centímetro. O intestino dele estava bastante, vamos dizer assim, sofrido. O que nos leva a crer que já vinha com esse quadro de uma suboclusão subclínica há alguns meses – ponderou.

Birolini reiterou as palavras de Echenique sobre a importância das primeiras 48 horas após a intervenção.

– Agora nós temos essa primeira fase do pós-operatório, que são essas primeiras 48 horas, que são bastante críticas em função de tudo isso que o doutor Leandro comentou. Então, a gente tem de ficar alerta, tem de ficar de olho. E aí, depois dessas primeiras 48 horas, a gente entra numa fase de pós-operatório, que é uma fase um pouquinho mais tranquila, mas já antecipo para vocês que não tenham grandes expectativas de uma evolução rápida – avisou.

De acordo com Birolini, a cirurgia deste domingo teve como objetivo “reverter todos esses fatores que poderiam contribuir para uma nova ocorrência de um quadro assim”. Entretanto, ele ressalta que não é possível descartar a possibilidade de que novas intervenções cirúrgicas devido à complexidade do caso.

– Nós fizemos com a ideia de que fosse uma cirurgia definitiva, digamos assim. Naturalmente, novas aderências vão se formar. Isso é inevitável, um paciente que tem um “abdome hostil”, por mais que você solte tudo, essas aderências voltam a se formar. Embora a gente tenha tentado estabelecer a condição mais fisiológica possível para a cavidade abdominal, eu não posso falar “está resolvido o problema” – explicou Birolini.

O médico afirmou ainda que será necessário deixar o intestino de Bolsonaro “descansar, desinflamar, retomar a atividade, para só depois pensar em realimentação por via oral e, enfim, daí para a frente, retomada de outras atividades”. Por esse motivo, o paciente “será mantido com uma nutrição parenteral, que é nutrição na veia”.

Bolsonaro sentiu-se mal durante um evento do PL na última sexta (11), realizado no Rio Grande do Norte. Ele foi levado ao Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, e depois transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. Por fim, foi transferido para o DF Star, em Brasília, onde a cirurgia foi realizada.

FONTE:PLENO NEWS

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