Os macrófagos são células imunes essenciais encontradas em todos os tecidos, com grande plasticidade funcional. Eles desempenham um papel crucial na homeostase, inflamação e defesa contra agentes patogênicos, além de serem fundamentais no reconhecimento e eliminação de células estranhas, envelhecidas ou danificadas. Dentro do microambiente tumoral, essas células podem assumir perfis pró-inflamatórios (M1), favorecendo a destruição tumoral, ou anti-inflamatórios (M2), promovendo a imunossupressão e o crescimento do câncer.
A imunoterapia baseada em macrófagos é uma estratégia emergente no combate ao câncer. Essas células podem eliminar células tumorais diretamente, por fagocitose ou liberação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e óxido nítrico (NO), ou indiretamente, ao estimular a ativação de linfócitos T citotóxicos (CD8+).
Os mecanismos de reconhecimento e ataque às células cancerosas incluem:
- Fagocitose mediada por opsonização, onde anticorpos revestem a célula tumoral, facilitando sua captura pelos macrófagos.
- Ativação de receptores como SIRPα/CD47, cujo bloqueio aumenta a eficiência da eliminação tumoral.
- Secreção de citocinas pró-inflamatórias, promovendo um microambiente hostil ao tumor.
Esse tipo de imunoterapia é um processo dependente do contato célula a célula, podendo levar de 1 a 3 dias. Contudo, a resposta dos tumores varia, pois sua heterogeneidade influencia a susceptibilidade ao ataque macrofágico. Estratégias que reprogramam macrófagos M2 para um perfil M1 têm sido desenvolvidas para superar a imunossupressão tumoral, aumentando a eficácia terapêutica.
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@aclerton
Vídeo: Chris Ferriola do YT
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