O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) comparou a recente decisão na China de punir usuários que curtirem posts sobre protestos contra a política de Covid zero com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o parlamentar, o inquérito das fake news entende que as curtidas e seguidores recíprocos dos acusados significa a existência “de uma organização criminosa”.
– O apenso 70 do inquérito das fake news parte da premissa que curtidas e seguidores recíprocos significam a existência de uma organização criminosamente de fake news. A China copiou Alexandre de Moraes ou Alexandre de Moraes copiou a China? – postou o deputado.
CHINA LANÇA REGULAMENTAÇÃO DAS REDES
Entre as novas regras de regulamentação das redes sociais estabelecidas pelo governo chinês está a punição de usuários da internet que curtam conteúdos considerados ilegais ou prejudiciais.
Há uma onda de protestos no país contra a política de Covid zero e para mostrar o que acontece por lá, os internautas utilizam códigos em uma tentativa de driblar os censores do país, que removem as postagens consideradas subversivas.
Ao punir o cidadão que curte uma postagem que o governo não gosta, o Partido Comunista da China aumenta a repressão contra a população.
– As autoridades estão muito preocupadas com a disseminação das atividades de protesto, e um importante meio de controle é interromper as comunicações dos potenciais manifestantes – comentou o professor de ciência política da Universidade da Cidade de Hong Kong, Joseph Cheng.
FONTE:PLENO NEWS
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