O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, estaria recebendo “centenas de ameaças” de apoiadores do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, contra quem o magistrado expediu ordem de prisão preventiva na investigação sobre o suposto gabinete paralelo instalado no MEC com favorecimento de pastores na distribuição de verbas.
Segundo a Justiça Federal do DF, pedidos de investigação já foram encaminhados para a Polícia Federal. O órgão não detalhou de que modo se deram as ameaças, mas citou que Borelli tem recebido comentários como “comunista ativista” e “juiz esquerdista”.
A PF executou o mandado de prisão preventiva contra Ribeiro nesta quarta-feira (22), no âmbito da Operação Acesso Pago. Dentro da mesma ofensiva, Borelli também decretou a prisão dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que estão no centro do esquema sob investigação sobre o gabinete paralelo no MEC na gestão de Ribeiro.
O juiz Renato Borelli já deu outras decisões contra políticos de diferentes partidos. Foi ele, por exemplo, que determinou, em 2020, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse obrigado a usar máscara nos espaços públicos de Brasília – decisão que acabou derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região dois dias depois.
Além de juiz federal, Borelli é palestrante e professor de Direito Administrativo em um curso preparatório para concursos.
*Com informações da AE
FONTE:PLENO NEWS
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