Durante o programa Encontro desta segunda-feira (4), Fátima Bernardes criticou uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre o que a jornalista Miriam Leitão passou durante o regime militar.
Fátima citou o caso ao mostrar os assuntos mais comentados das redes sociais.
– Vamos começar dando uma olhada nos assuntos mais comentados das redes sociais. A gente vê aqui no centro da nossa nuvem a nome da jornalista Miriam Leitão. Nossa colega aparece aqui por causa de uma postagem lamentável do deputado Eduardo Bolsonaro que debochou da tortura que ela sofreu durante a ditadura quando estava grávida. Para quem não sabe, durante a ditadura, a Miriam foi colocada num quarto escuro com uma cobra, como uma das formas de tortura. Ela estava grávida – disse Fátima.
A apresentadora deixou um recado para Leite.
– Miriam, queria que você recebesse nosso apoio, nossa solidariedade, o nosso reconhecimento pelo trabalho que você faz para a garantia da democracia do nosso país importantíssimo. Quanto eu deputado eu prefiro nem falar – declarou.
DEPUTADO SE DEFENDE DE CRÍTICAS
Na noite desta segunda-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais para rebater as críticas que recebeu após uma publicação contra a jornalista Miriam Leitão. De acordo com ele, seus críticos não estão preocupados com um “combate ao discurso de ódio” porque não ficam indignados com certas publicações na imprensa contra o presidente Jair Bolsonaro.
– Eles estão apenas preocupados em sair posando de vítima. Tentar colocar em mim a pecha de torturador, de ser uma pessoa extremista – afirmou.
Na sequência, ele falou sobre a questão de Miriam Leitão, que disse ter sido torturada no governo militar com uma cobra.
– Sobre essa questão da cobra, tem apenas a palavra da Miriam Leitão dizendo que isso ocorreu – pontuou.
Eduardo também comentou sobre episódios de violência ocorridos nos anos 1960 e 1970.
– Agora se nós formos olhar os fatos daquele período histórico dos anos 60 ou 70, queria saber onde está a indignação do pessoal me acusando de torturador extremista quando explodiram a cabeça de um almirante e mataram o jornalista Régis com uma bomba no aeroporto de Guararapes – ressaltou.
Para o parlamentar, foi por causa da violência que os militares decidiram permanecer no poder.
– E foi só após esse episódios que começou a luta armada. E os militares não puderam, diante de um cenário de instabilidade, devolver o poder aos civis – apontou.
.FONTE:PLENO NEWS
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