Senador Sergio Moro Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Nesta quinta-feira (24), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou as redes sociais para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após os recentes episódios envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para o parlamentar, as fraudes investigadas pela Polícia Federal (PF) mostram que o governo não precisa “importar criminosos”.
Deflagrada nesta quarta (23), a Operação Sem Desconto da Polícia Federal teve o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. As investigações da PF revelaram descontos irregulares de mensalidades associativas nos benefícios do INSS, como aposentadorias e pensões. Estima-se que, entre 2019 e 2024, essas cobranças indevidas totalizaram R$ 6,3 bilhões.
– As fraudes contra os aposentados do INSS, que foram estimadas em R$ 6 bilhões, comprovam em definitivo que o Governo Lula não precisa importar criminosos do Peru – afirmou Moro.
Após a publicação, o senador fez um segundo post rebatendo as críticas que recebeu sobre os crimes terem começados nos governos anteriores. Ele compartilhou o trecho de uma coluna de Alvaro Gribel, no Estadão, em que aponta que as fraudes tiveram um aumento em 2023, primeiro ano de governo Lula.
– Para os posts aqui que ressalvaram que as fraudes começaram antes do Governo Lula, vale destacar que, segundo imprensa, elas escalaram em muito a partir de 2023. E, como se não bastasse, não creio que ninguém dos governos anteriores tinha irmão dirigente de sindicato investigado – apontou.
Pastor Silas Malafaia ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Andre Ribeiro/Thenews2/Agência O Globo
Nesta quarta-feira (23), o pastor Silas Malafaia foi visto no Hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado. Para evitar esforço físico no falar, o líder conservador restringiu as visitas para membros da família, mas duas pessoas tiveram autorização para visitá-lo: Valdemar Costa Neto e, agora, o líder evangélico.
Ao deixar o local, Malafaia falou com a imprensa e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) por enviar uma oficial de justiça na UTI para intimar o ex-presidente.
– O médico disse que ele está tomando remédios que mexem no equilíbrio mental e emocional, ele pode ter variações, como um cara desse vai ouvir o advogado e dizer o que quer na defesa – disse Malafaia.
Se Bolsonaro tivesse assinado o documento, seus advogados teriam cinco dias para apresentar uma defesa.
Em outro momento da conversa com jornalistas, Malafaia criticou diretamente o ministro Alexandre de Moraes:
– Queria saber se tivesse internado um parente de Alexandre de Moraes e que recebesse um oficial de justiça, e que o parente dele estivesse no CTI… Eu queria ver o banzé que esse ministro desgraçado ia fazer.
Bolsonaro está internado desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou mais de 12 horas para desobstrução intestinal e reconstrução da parede abdominal. Esta foi a sétima intervenção desde a facada sofrida em 2018.
Nesta terça-feira (22), uma nova foto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi publicada no perfil dele no Instagram. A publicação informa que o líder conservador segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que começaram a surgir os “primeiros sinais efetivos de movimentação intestinal”.
O político de direita está no Hospital DF Star, em Brasília (DF), se recuperando da cirurgia no intestino pela qual precisou passar no último dia 13.O post diz ainda que ele continua “em jejum oral e recebendo nutrição parenteral exclusiva”.
– Permaneço na UTI, após uma semana da última cirurgia, surgindo os primeiros sinais efetivos de movimentação intestinal. Processo esperado depois de mais de 12 horas de manuseio invasivo local, seguindo em jejum oral e recebendo nutrição parenteral exclusiva.
O perfil de Bolsonaro revelou ainda que a fisioterapia motora e as medidas de reabilitação vêm sendo intensificadas para “reavivamento” dos órgãos envolvidos e recuperação muscular.
– A fisioterapia motora e as medidas de reabilitação vêm sendo intensificadas para “reavivamento” dos órgãos envolvidos e recuperação muscular. Os médicos persistem para que não recebamos visitas evitando que a fala contínua possa trazer dilatações abdominais e retardem o processo de recuperação, e no momento não há previsão de alta da UTI.
Ele encerra a postagem com uma demonstração de fé e gratidão.
OVaticanodivulgou nesta terça-feira (22) as primeiras imagens do papa Francisco, que morreu nesta segunda (21) aos 88 anos, em seu caixão na capela de sua antiga residência, a Casa Santa Marta. O pontífice foi colocado em um caixão de madeira forrado com veludo vermelho, vestindo uma casula púrpura e uma mitra branca, e segurando um rosário nas mãos.
As imagens são do momento da cerimônia da constatação da morte, realizada nesta segunda às 20h (hora local, 15h de Brasília) e mostram muitos dos cardeais presentes em Roma, que compareceram à capela, além de estarem rodeados por seus colaboradores.
Os cardeais presentes em Roma se reuniram nesta terça para sua primeira congregação, as reuniões dos purpurados após a morte do papa Francisco, para finalizar os primeiros detalhes cerimoniais, como os preparativos para o traslado do corpo e a data do funeral.
FUNERAL DO PAPA Ficou definido que o funeral do papa Francisco será realizado no próximo sábado, 26 de abril, a partir das 10h (hora local, 5h de Brasília), na Praça de São Pedro, enquanto o caixão será trasladado para a Basílica Vaticana já nesta quarta-feira (23) para receber as homenagens dos fiéis.
A cerimônia, que deve contar com a presença de chefes de Estado do mundo todo, será oficiada pelo decano do Colégio dos Cardeais, Giovanni Battista Re, e em seguida o caixão será transferido para a Basílica de Santa Maria Maggiore para o sepultamento, segundo determinou o pontífice argentino em seu testamento.
Nesta quarta, após um momento de oração presidido pelo camerlengo, o cardeal Kevin Joseph Farrell, terá início o “traslado” do corpo. A procissão passará pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protomártires Romanos. Depois, do Arco dos Sinos, sairá na Praça São Pedro e entrará na Basílica Vaticana pela porta central.
Em seguida, no Altar da Confissão, sob o pálio, o cardeal camerlengo presidirá a Liturgia da Palavra, ao final da qual terá início a visita dos fiéis. Ainda não foi determinado por quanto tempo o corpo de Francisco será exposto ao público, uma vez que o papa fez algumas mudanças nas regras para funerais de pontífices, de acordo com a nova edição do Ordo Exsequiarum Romani Pontificis.
O corpo foi colocado em um único caixão de madeira com interior de zinco e será exibido diretamente no féretro aberto, mas não em um catafalco como vinha sendo até agora, e o bastão papal não será colocado no local durante essa exibição.
Também foi eliminada a tradição de enterrar os papas em três caixões: “um de cipreste, um segundo de chumbo e um terceiro de carvalho”. Após o funeral, o caixão será imediatamente transferido para a Basílica de Santa Maria Maggiore, como Francisco havia planejado para o sepultamento.
Equipe médica responsável por cirurgia de Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/Instagram @michellebolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro postou, nas redes sociais, uma foto da equipe médica que operou Jair Bolsonaro (PL), com uma mensagem de agradecimento. O ex-presidente permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, após passar por 12 horas de cirurgia.
– Nossos anjos aqui na Terra! Por 12 horas, Deus usou as mãos dessa equipe maravilhosa para cuidar do meu amor. Minha eterna gratidão a essa equipe médica extraordinária que, com precisão, competência e humanidade, conduziu as 12 horas de cirurgia do nosso capitão. O cuidado de vocês fez toda diferença. Obrigada! – escreveu Michelle.
A cirurgia de laparotomia exploradora, a qual Bolsonaro foi submetida, começou às 10h e se entendeu até a noite deste domingo (13), totalizando 12 horas. Segundo os médicos, a obstrução que fez Bolsonaro passar mal no Rio Grande do Norte e procurar atendimento médico se deu em uma “dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”.
Aderências intestinais são faixas de tecidos fibroso que podem se acumular entre as alças do intestino, ou mesmo entre o órgão e outras estruturas do abdômen, e agir quase como uma cola, ligando indevidamente os órgãos ou tecidos. Esse problema surge, geralmente, durante a cicatrização de uma cirurgia, ou após infecções ou outros ferimentos ou traumas.
Esta foi a sétima operação da série de cirurgias as quais Bolsonaro foi submetido em consequência de complicações após a facada que sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.
Nesta segunda-feira (14), em entrevista sobre o estado de saúde do líder conservador, os médicos informaram que não há previsão de saída da UTI neste momento.
Sóstenes Cavalcante Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Após o pastor Silas Malafaia noticiar em suas redes sociais, em primeira mão, nesta segunda-feira (14), que o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou o pedido de urgência do projeto de lei da anistia aos presos do 8 de janeiro, o parlamentar, logo em seguida, confirmou a informação em seus perfis nas redes sociais.
O parlamentar tomou a decisão motivado pelo que chamou de “pressão covarde do governo”.
– Acabo de protocolar o requerimento de urgência do PL da Anistia com 264 assinaturas. Diante da pressão covarde do governo para retirada de apoios, antecipei a estratégia. Agora está registrado e público: ninguém será pego de surpresa. Anistia já!
Leandro Echenique, Jair Bolsonaro e Claudio Birolini Fotos: Frames de vídeo / CNN Brasil / Redes Sociais
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (14), os médicos que operaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disseram que a cirurgia foi “extremamente complexa”, mas frisaram que o “resultado foi excelente”. De acordo com Leandro Echenique, médico cardiologista, o líder conservador passará por um “pós-operatório muito prolongado” sujeito a inflamações, o que demandará atenção e medidas preventivas por parte dos profissionais de saúde a fim de evitar uma série de complicações.
– [Foi] Um procedimento muito complexo. Agora nos cuidados pós-operatórios, quando há um procedimento muito prolongado como esse, o organismo do paciente acaba tendo uma resposta inflamatória muito importante, fica muito inflamado. Isso pode levar a uma série de intercorrências. Aumenta o risco de algumas infecções, de precisar de medicamentos para controlar a pressão. Há um aumento do risco de trombose, problemas de coagulação do sangue. O pulmão, a gente acaba tendo um cuidado específico. (…) Todas as medidas preventivas serão tomadas, por isso que ele se encontra na UTI neste momento – explicou Echenique.
O procedimento cirúrgico ocorreu neste domingo (13) e durou cerca de 12 horas, tendo como objetivo corrigir aderências no intestino que foram causadas como resultado da facada que o líder conservador levou em 2018 durante campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais.
– Essas próximas 48 horas são cruciais. Ele está recebendo antibióticos, fisioterapia, para ele restabelecer aos poucos a parte de atividade da musculatura. A conduta de alta da UTI para o apartamento depende de uma série de (…). Agora é falar pouco, fazer a fisio, para receber alta da UTI no momento oportuno – adicionou Echenique.
O médico relatou ainda que o ex-chefe do Executivo “está acordado, consciente e já fez uma outra piadinha ali”.
TRABALHO MILIMÉTRICO O médico-chefe da equipe cirúrgica, Claudio Birolini, disse, por sua vez, que o intestino do ex-líder do Planalto estava “bastante sofrido, o que leva a crer que ele já estava com esse quadro há alguns meses”. No decorrer da cirurgia, os médicos concluíram que a nova obstrução intestinal, que o levou à pior situação de saúde desde a facada, se deveu a uma dobra no intestino delgado, que impunha um obstáculo no trânsito intestinal.
– Era um abdome hostil, múltiplas cirurgias prévias. Aderências causando um quadro de obstrução intestinal e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada, das cirurgias prévias. Isso já antecipava que seria um procedimento bastante complexo e trabalhoso. A liberação dessas aderências é feita de forma milimétrica, praticamente. Você liberar um intestino que tem três metros e meio, vai centímetro por centímetro. O intestino dele estava bastante, vamos dizer assim, sofrido. O que nos leva a crer que já vinha com esse quadro de uma suboclusão subclínica há alguns meses – ponderou.
Birolini reiterou as palavras de Echenique sobre a importância das primeiras 48 horas após a intervenção.
– Agora nós temos essa primeira fase do pós-operatório, que são essas primeiras 48 horas, que são bastante críticas em função de tudo isso que o doutor Leandro comentou. Então, a gente tem de ficar alerta, tem de ficar de olho. E aí, depois dessas primeiras 48 horas, a gente entra numa fase de pós-operatório, que é uma fase um pouquinho mais tranquila, mas já antecipo para vocês que não tenham grandes expectativas de uma evolução rápida – avisou.
De acordo com Birolini, a cirurgia deste domingo teve como objetivo “reverter todos esses fatores que poderiam contribuir para uma nova ocorrência de um quadro assim”. Entretanto, ele ressalta que não é possível descartar a possibilidade de que novas intervenções cirúrgicas devido à complexidade do caso.
– Nós fizemos com a ideia de que fosse uma cirurgia definitiva, digamos assim. Naturalmente, novas aderências vão se formar. Isso é inevitável, um paciente que tem um “abdome hostil”, por mais que você solte tudo, essas aderências voltam a se formar. Embora a gente tenha tentado estabelecer a condição mais fisiológica possível para a cavidade abdominal, eu não posso falar “está resolvido o problema” – explicou Birolini.
O médico afirmou ainda que será necessário deixar o intestino de Bolsonaro “descansar, desinflamar, retomar a atividade, para só depois pensar em realimentação por via oral e, enfim, daí para a frente, retomada de outras atividades”. Por esse motivo, o paciente “será mantido com uma nutrição parenteral, que é nutrição na veia”.
Bolsonaro sentiu-se mal durante um evento do PL na última sexta (11), realizado no Rio Grande do Norte. Ele foi levado ao Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, e depois transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. Por fim, foi transferido para o DF Star, em Brasília, onde a cirurgia foi realizada.
Atos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 Foto: EFE/Andre Borges
O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou, nesta segunda-feira (14), um pedido de urgência para o projeto de lei que prevê anistia aos presos do 8 de janeiro. A ideia é dar celeridade à tramitação da proposição na Casa, levando o texto direto ao plenário, sem que tenha de passar pelas comissões.
O parlamentar tomou a decisão motivado pelo que chamou de “pressão covarde do governo”.
– Acabo de protocolar o requerimento de urgência do PL da Anistia com 264 assinaturas. Diante da pressão covarde do governo para retirada de apoios, antecipei a estratégia. Agora está registrado e público: ninguém será pego de surpresa. Anistia já! – declarou Sóstenes nesta segunda.
Posteriormente, Sóstenes informou que duas das assinaturas haviam sido invalidadas pela Câmara, totalizando assim 262, ainda assim mais que o mínimo necessário para garantir sua eventual aprovação, 257 votos.
Veja quem são os deputados que aderiram ao pedido de urgência da anistia:
Sóstenes Cavalcante – PL-RJ Raimundo Santos – PSD-PA Maurício Carvalho – União Brasil-RO Carla Dickson – União Brasil-RN Reinhold Stephanes – PSD-PR Adriana Ventura – Novo-SP Capitão Alden – PL-BA Pastor Eurico – PL-PE Greyce Elias – Avante-MG Coronel Fernanda – PL-MT Ricardo Salles – Novo-SP Osmar Terra – MDB-RS Roberta Roma – PL-BA Ismael – PSD-SC Missionário José Olimpio – PL-SP Roberto Monteiro Pai – PL-RJ General Girão – PL-RN Gilson Marques – Novo-SC General Pazuello – PL-RJ Coronel Ulysses – União Brasil-AC Joaquim Passarinho – PL-PA Dr. Ismael Alexandrino – PSD-GO Glaustin da Fokus – Podemos-GO Pr. Marco Feliciano – PL-SP Sargento Fahur – PSD-PR Franciane Bayer – Republicanos-RS Gustavo Gayer – PL-GO Simone Marquetto – MDB-SP Marcelo Álvaro Antônio – PL-MG Carlos Jordy – PL-RJ Zé Trovão – PL-SC Daniel Agrobom – PL-GO Pastor Diniz – União Brasil-RR Delegado Palumbo – MDB-SP Bia Kicis – PL-DF Luiz Lima – PL-RJ Delegado Paulo Bilynskyj – PL-SP Jefferson Campos – PL-SP Gutemberg Reis – MDB-RJ Mauricio Marcon – Podemos-RS Rosana Valle – PL-SP Dr. Frederico – PRD-MG Delegado Caveira – PL-PA Gilberto Nascimento – PSD-SP Helio Lopes – PL-RJ Chris Tonietto – PL-RJ Diego Garcia – Republicanos-PR Lafayette de Andrada – Republicanos-MG Felipe Francischini – União Brasil-PR Coronel Assis – União Brasil-MT Ricardo Barros – PP-PR Magda Mofatto – PRD-GO Pedro Lupion – PP-PR Marcel van Hattem – NOVO-RS André Ferreira – PL-PE Marcelo Moraes – PL-RS Coronel Meira – PL-PE Eros Biondini – PL-MG Sanderson – PL-RS Filipe Martins – PL-TO Alfredo Gaspar – União Brasil-AL Sargento Gonçalves – PL-RN Capitão Augusto – PL-SP Cabo Gilberto Silva – PL-PB Gisela Simona – União Brasil-MT Giacobo – PL-PR Nelson Barbudo – PL-MT Rodolfo Nogueira – PL-MS Soraya Santos – PL-RJ Silvia Waiãpi – PL-AP Bibo Nunes – PL-RS Dr. Zacharias Calil – União Brasil-GO Rodrigo da Zaeli – PL-MT Vermelho – PL-PR Filipe Barros – PL-PR Stefano Aguiar – PSD-MG Delegado Éder Mauro – PL-PA Mendonça Filho – União Brasil-PE Wellington Roberto – PL-PB Altineu Côrtes – PL-RJ Nicoletti – União Brasil-RR Zucco – PL-RS Any Ortiz – Cidadania-RS Carla Zambelli – PL-SP Fernando Rodolfo – PL-PE Luiz Gastão – PSD-CE Rosangela Moro – União Brasil-SP Ricardo Guidi – PL-SC Amaro Neto – Republicanos-ES Thiago Flores – Republicanos-RO Rodrigo Valadares – União Brasil-SE Cristiane Lopes – União Brasil-RO Pedro Westphalen – PP-RS Otoni de Paula – MDB-RJ Dayany Bittencourt – União Brasil-CE Vinicius Carvalho – Republicanos-SP Luciano Alves – PSD-PR Lincoln Portela – PL-MG Pezenti – MDB-SC Clarissa Tércio – PP-PE Geovania de Sá – PSDB-SC Daniela Reinehr – PL-SC Zé Vitor – PL-MG André Fernandes – PL-CE Mario Frias – PL-SP Silas Câmara – Republicanos-AM Capitão Alberto Neto – PL-AM Domingos Sávio – PL-MG Caroline de Toni – PL-SC Mauricio do Vôlei – PL-MG Paulo Freire Costa – PL-SP Julio Cesar Ribeiro – Republicanos-DF Luiz Philippe de Orleans e Bragança – PL-SP Delegado Ramagem – PL-RJ Emidinho Madeira – PL-MG Marcio Alvino – PL-SP Hugo Leal – PSD-RJ Olival Marques – MDB-PA Evair Vieira de Melo – PP-ES Luis Carlos Gomes – Republicanos-RJ Dr. Jaziel – PL-CE Miguel Lombardi – PL-SP Dr. Fernando Máximo – União Brasil-RO Ossesio Silva – Republicanos-PE Maria Rosas – Republicanos-SP Gilvan da Federal – PL-ES Coronel Chrisóstomo – PL-RO Allan Garcês – PP-MA José Medeiros – PL-MT Junio Amaral – PL-MG Messias Donato – Republicanos-ES Sargento Portugal – Podemos-RJ Eli Borges – PL-TO Adilson Barroso – PL-SP Dr. Luiz Ovando – PP-MS Marcos Pollon – PL-MS Nikolas Ferreira – PL-MG Alberto Fraga – PL-DF Julia Zanatta – PL-SC Dilceu Sperafico – PP-PR Professor Alcides – PL-GO Rosângela Reis – PL-MG Icaro de Valmir – PL-SE Silvia Cristina – PP-RO Daniel Freitas – PL-SC Giovani Cherini – PL-RS Rodrigo Estacho – PSD-PR Delegada Ione – Avante-MG Junior Lourenço – PL-MA Rafael Simoes – União Brasil-MG Delegado Marcelo Freitas – União Brasil-MG Kim Kataguiri – União Brasil-SP David Soares – União Brasil-SP Dani Cunha – União Brasil-RJ Padovani – União Brasil-PR Alceu Moreira – MDB-RS Marussa Boldrin – MDB-GO Luiz Carlos Motta – PL-SP Danilo Forte – União Brasil-CE Luiz Fernando Vampiro – MDB-SC Célio Silveira – MDB-GO José Nelto – União Brasil-GO Átila Lira – PP-PI Jeferson Rodrigues – Republicanos-GO Cobalchini – MDB-SC Luisa Canziani – PSD-PR Afonso Hamm – PP-RS Julio Arcoverde – PP-PI Tião Medeiros – PP-PR Da Vitoria – PP-ES Lucio Mosquini – MDB-RO Doutor Luizinho – PP-RJ Julio Lopes – PP-RJ Pinheirinho – PP-MG Ana Paula Leão – PP-MG Delegado Fabio Costa – PP-AL Claudio Cajado – PP-BA Matheus Noronha – PL-CE Vicentinho Júnior – PP-TO Cezinha de Madureira – PSD-SP Vinicius Gurgel – PL-AP Delegado Bruno Lima – PP-SP Mauricio Neves – PP-SP Fred Linhares – Republicanos-DF Covatti Filho – PP-RS Thiago de Joaldo – PP-SE Sonize Barbosa – PL-AP Daniel Trzeciak – PSDB-RS Delegado da Cunha – PP-SP Silvye Alves – União Brasil-GO Tiririca – PL-SP Moses Rodrigues – União Brasil-CE Lula da Fonte – PP-PE Eduardo da Fonte – PP-PE Carlos Henrique Gaguim – União Brasil-TO Ronaldo Nogueira – Republicanos-RS Alex Santana – Republicanos-BA Dr. Victor Linhalis – Podemos-ES Ribamar Silva – PSD-SP Sergio Souza – MDB-PR Beto Pereira – PSDB-MS Diego Andrade – PSD-MG Lucas Redecker – PSDB-RS Josivaldo Jp – PSD-MA Leur Lomanto Júnior – União Brasil-BA Eduardo Velloso – União Brasil-AC Rafael Prudente – MDB-DF Luiz Carlos Hauly – Podemos-PR AJ Albuquerque – PP-CE Pedro Aihara – PRD-MG Marcelo Crivella – Republicanos-RJ Roberto Duarte – Republicanos-AC João Leão – PP-BA Duda Ramos – MDB-RR Hercílio Coelho Diniz – MDB-MG Gabriel Mota – Republicanos-RR Defensor Stélio Dener – Republicanos-RR Albuquerque – Republicanos-RR Igor Timo – PSD-MG Pastor Gil – PL-MA Lebrão – União Brasil-RO Zé Haroldo Cathedral – PSD-RR Marangoni – União Brasil-SP Alexandre Guimarães – MDB-TO Juarez Costa – MDB-MT Jorge Goetten – Republicanos-SC Mersinho Lucena – PP-PB Bebeto – PP-RJ Danrlei de Deus Hinterholz – PSD-RS Detinha – PL-MA Fausto Santos Jr. – União Brasil-AM Paulo Litro – PSD-PR Geraldo Mendes – União Brasil-PR Nely Aquino – Podemos-MG Zezinho Barbary – PP-AC Luiz Nishimori – PSD-PR Nitinho – PSD-SE Luiz Carlos Busato – União Brasil-RS Fabio Schiochet – União Brasil-SC Renata Abreu – Podemos-SP Pastor Sargento Isidório – Avante-BA Adriano do Baldy – PP-GO Murillo Gouvea – União Brasil-RJ Misael Varella – PSD-MG Fábio Teruel – MDB-SP Aluisio Mendes – Republicanos-MA José Rocha – União Brasil-BA Celso Russomanno – Republicanos-SP Benes Leocádio – União Brasil-RN Bruno Ganem – Podemos-SP Ely Santos – Republicanos-SP Arnaldo Jardim – Cidadania-SP Antonio Andrade – Republicanos-TO Alex Manente – Cidadania-SP Paulo Azi – União Brasil-BA Josimar Maranhãozinho – PL-MA Bruno Farias – Avante-MG Zé Adriano – PP-AC Márcio Marinho – Republicanos-BA Katia Dias – Republicanos-MG João Carlos Bacelar – PL/BA Gilson Daniel – Podemos-ES Douglas Viegas – União Brasil-SP Beto Richa – PSDB-PR
Galípolo e técnicos falaram à CPI no Senado Foto: LULA MARQUES/AGÊNCIA BRASIL
A regulamentação das apostas online não inibiu o interesse do brasileiro pelos jogos de azar. De janeiro a março, os apostadores destinaram até R$ 30 bilhões por mês às bets, disse, nesta terça-feira (8), o secretário-executivo do Banco Central (BC), Rogério Lucca. Ele e o presidente do órgão, Gabriel Galípolo, falaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets do Senado.
Segundo Lucca, no ano passado, quando o mercado ainda não estava regulado, o BC tinha estimado em torno de R$ 20 bilhões por mês o fluxo gasto com apostas eletrônicas. Com a atualização dos dados após a regulação, que entrou em vigor em 1º de janeiro, o BC constatou que o valor ficou um pouco superior, entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões.
– A gente chegou à época [no ano passado] a um valor médio mensal de R$ 20 bilhões de fluxo para esses sites. Durante este ano, de janeiro a março, o valor que a gente acompanha para efeito de atividade gira em torno de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões por mês, ratificando o que a gente tinha estimado no fim do ano passado – disse Lucca.
O acompanhamento tornou-se mais efetivo após as bets legalizadas serem obrigadas a registrar uma conta bancária com uma Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) específica. O BC esclareceu que os dados são apenas para consumo interno e não serão divulgados periodicamente.
Quase todo o valor gasto é distribuído aos ganhadores, mas os números divergem entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central.
Segundo Galípolo, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), ligada à Fazenda, tem registrado retorno de 93% a 94% do valor desembolsado pelos apostadores em prêmios. Em relatório preliminar divulgado no ano passado, o BC tinha calculado em 85% o retorno médio em prêmios.
SEM PODER DE FISCALIZAÇÃO O presidente do BC esclareceu que o órgão pode apenas compilar estatísticas e não tem competência legal para fiscalizar, supervisionar ou aplicar sanções, como o bloqueio de transações de bets não autorizadas a funcionar no Brasil. Ele esclareceu que a autoridade monetária só pode tomar essas medidas caso seja notificada pela SPA.
– A Secretaria de Prêmios de Apostas é quem define a bet que está autorizada ou não. O Banco Central, uma vez informado pela SPA, vai dizer para a instituição financeira: “Você tem aí empresas para observar nos seus procedimentos e, a partir de agora, não autorizar mais”. Não é o Banco Central que interrompe uma transação. A partir daí, é a própria instituição financeira que interrompe – explicou Galípolo.
O presidente do BC esclareceu que, além da elaboração de estatísticas, o trabalho do BC em relação às bets resume-se à prevenção à lavagem de dinheiro e ao combate ao terrorismo, atividade para a qual a autoridade monetária tem competência legal. Nesses casos, as instituições financeiras têm de avisar o BC, que repassa as movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ao Ministério Público e à Polícia Federal.
– Não posso nem deixar minhas prerrogativas serem invadidas nem invadir as prerrogativas de outros entes – justificou Galípolo.
SIGILO BANCÁRIO Apesar do pedido de vários senadores, Galípolo informou que, por causa das obrigações legais para proteger os dados pessoais e o sigilo bancário, o BC não pode bloquear o Pix de apostadores que recebem o Bolsa Família. Segundo ele, o órgão também não tem poder para bloquear as chaves Pix das bets que recebem os recursos do programa social.
Na primeira semana como presidente do BC, Galípolo tinha se comprometido a colaborar com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a fornecer informações sobre o Pix de beneficiários do Bolsa Família que apostam em bets.
O único dado que o presidente do BC adiantou foi o de que apostadores online têm risco de crédito (chances de dar calote em empréstimos) bastante superior ao dos não apostadores. Segundo Galípolo, os bancos já percebem o risco maior e cobram juros mais altos desses clientes.
Galípolo e o técnico do BC prestaram depoimento a convite do presidente da comissão, senador Dr. Hiran (PP-RR). Instalada em novembro no Senado, a CPI das Bets pretende investigar o impacto das apostas eletrônicas no orçamento das famílias brasileiras e no sistema financeiro, além da possível associação com organizações criminosas. A relatora é a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), autora do requerimento da CPI.
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