Nesta quarta-feira (6), o principal candidato para comandar a Câmara dos Deputados em 2025, Hugo Motta (Republicanos-PB), falou sobre a eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos. Para o parlamentar, a conquista causa “euforia” na direita brasileira para as próximas eleições.
A declaração foi dada após ser questionado se a vitória de Trump poderia fortalecer um movimento de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar não respondeu ao questionamento, mas disse que as pautas da direita no mundo “são conectadas”.
– É claro que quando há eleição de qualquer líder político que você tem [em] um país amigo, um país vizinho, há a concepção de que houve uma vitória do pensamento que essas pessoas defendem. Isso causa, sim, um momento de euforia e de levante para o próximo período eleitoral do país – afirmou.
O governo acionou a Polícia Federal (PF) e a Advocacia Geral da União (AGU) por um vídeo falso com uma imagem manipulada do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) que circula nas redes sociais. Em uma publicação, nesta terça-feira (5), o próprio vice-presidente alertou os usuários sobre a gravação com o objetivo de enganar e roubar dados pessoais.
– Peço atenção de vocês para um golpe que está circulando nas redes sociais. Trata-se de um vídeo falso, manipulado com minha imagem, orientando o usuário a inserir dados pessoais em um site para verificar se ele foi beneficiado com a devolução de valores por meio do Banco Central. Esse vídeo, repito, é falso – afirmou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O senador republicano J.D. Vance foi eleito o novo vice-presidente dos Estados Unidos, na chapa de Donald Trump. Ele tem 39 anos de idade e se tornou o segundo vice mais jovem a assumir o cargo na história do país, visto que o primeiro foi John C. Breckinridge, eleito em 1825 aos 36 anos.
Vance alcançou fama nacional, em 2016, com a publicação de sua autobiografia de sucesso Hillbilly Elegy (Era uma vez um sonho, na edição em português) na qual narra uma infância marcada pela luta de sua mãe contra o vício e oferece uma explicação sobre o apoio a Trump entre a classe trabalhadora americana.
Nascido em Middletown, Ohio, foi eleito senador pelo estado em 2020.
Além de seu cargo de político e de ser escritor, J. D. é empresário.
Em suas redes sociais, Vance se descreve como cristão, marido, pai e senador de Ohio. A esposa dele é a advogada indo-americana Usha Chilukuri Vance. O casal tem três filhos.
Ainda novo, Vance entrou para a marinha americana e serviu na guerra do Iraque. Depois, ele obteve diplomas da Ohio State University e da Yale Law School.
O político criou uma instituição de caridade antiopioides e também já participou de circuitos de palestras como convidado favorito nos jantares do Partido Republicano. Ele foi eleito para um cargo público pela primeira vez em 2022.
Segundo o presidente da Heritage Foundation, Kevin Roberts, Vance é uma voz líder para o movimento conservador em questões importantes.
O candidato a vice de Trump é contra o aborto. Ele também defende uma política de imigração mais rígida e se posiciona pró-Israel.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá de pedir autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para comparecer à posse do presidente eleito Donald Trump, em janeiro. O passaporte do ex-chefe do Executivo está apreendido por ordem de Alexandre de Moraes.
A decisão do ministro foi endossada pela Primeira Turma da Suprema Corte que, em outubro, manteve o entendimento do relator, e também proibiu o ex-presidente de ter contato com investigados
As medidas constam na esteira das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado e o caso das joias.
Na ocasião, Moraes argumentou que as investigações realizadas pela Polícia Federal estavam em curso e, por essa razão, não poderia ceder ao pedido, permitindo que Bolsonaro deixasse o país.
Diante deste cenário, Jair Bolsonaro só poderá comparecer à posse de Donald Trump de esta decisão for revogada.
A deputada republicana Maria Elvira Salazar foi reeleita para mais um mandato na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, por meio do estado da Flórida. A parlamentar conservadora ficou conhecida no Brasil por sua oposição ao ministro do Supremo Tribunal brasileiro, Alexandre de Moraes.
Em publicação no X nesta terça-feira (5), Salazar disse aos seus eleitores que continuará sendo a voz deles no âmbito econômico, na imigração e no combate ao socialismo. A deputada representante do distrito de Miami-Dade venceu a oponente Lucia Baez-Geller, que é integrante do conselho escolar do condado.
– Nós vencemos! Obrigado aos eleitores por me enviarem para Washington, DC, para um terceiro mandato. Continuarei a ser sua voz, lutando por você! Temos muito trabalho a fazer: consertar a economia, reformar a imigração e combater o socialismo em casa e no exterior – escreveu.
– Se Deus é contigo, quem será contra ti? Ganhamos! – acrescentou ela, em espanhol.
Além de congressista, Salazar é uma jornalista premiada. Ela acumula cinco prêmios Emmy por reportagens sobre Nicarágua, Cuba e República Dominicana.
OPOSIÇÃO A MORAES Interessada no cenário internacional, Salazar é uma das autoras do projeto de lei que visa barrar a emissão de vistos para autoridades que tenham cometido “censura” contra cidadãos do país. Ao tratar da proposta, ela mencionou o ministro brasileiro Alexandre de Moraes nominalmente, a quem descreveu como “vanguardista” no “ataque internacional na liberdade de expressão de cidadãos norte-americanos, como Elon Musk”.
– A liberdade de expressão é um direito natural e inalienável que não conhece fronteiras. Os defensores da censura não são bem-vindos na terra dos livres, os Estados Unidos – frisou.
Em uma sessão no Congresso dos Estados Unidos ocorrida em maio, Salazar chegou a exibir uma foto do magistrado, chamando-o de “operador totalitário”. Ela ainda se referiu ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, como “condenado por corrupção”.
– Nós não sabemos se o ministro é um socialista, ou se ele é um tolo, ou se ele é um tolo útil para os socialistas. Mas sabemos que ele está cerceando um dos direitos fundamentais de uma democracia que é a liberdade de expressão. Enquanto eu fazia minha pesquisa, cheguei à conclusão que o Brasil não apenas tem um condenado por corrupção como presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, mas agora tem um operador totalitário como chefe de Justiça da Suprema Corte, chamado Alexandre de Moraes – afirmou.
As declarações ocorreram durante a Comissão de Assuntos Exteriores do Congresso dos Estados Unidos. A sessão tinha como tema “Brasil: a crise da democracia, liberdade e do Estado de Direito?”.
Vereador eleito em Belo Horizonte (MG), Pedro Rousseff (PT) foi intimado nesta terça-feira (5) a depor na Polícia Federal (PF) sobre uma doação feita para sua campanha eleitoral em 2024. O petista, sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou pelas redes sociais que a denúncia é “ridícula” e “ilegal”.
A doação de R$ 60.309 foi realizada com o nome de Pedro Rousseff, que, segundo o vereador eleito, trata-se de seu pai. A única diferença entre os nomes é que ele também possui o sobrenome Farah, que não usa publicamente.
O vereador eleito acusou o delegado Alexandre Leão Batista Silva, responsável pelo caso, de imparcialidade por ter sido secretário de Segurança do governador Romeu Zema (Novo). Procurada pelo Estadão, a PF não respondeu às tentativas de contato.
– Como o delegado investiga tudo e não percebe que, no Pix, o CPF do doador não é o meu CPF – afirmou.
Pedro Rousseff afirmou que vai apresentar uma denúncia contra o delegado à Corregedoria da PF.
– A Justiça brasileira não pode ser utilizada para perseguir opositores – disse.
Pedro Rousseff foi eleito vereador na capital mineira com 17.595 votos, sendo o sexto mais votado na cidade. Foi a primeira vez que o sobrinho de Dilma concorreu a um cargo eletivo.
A ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro agradeceu a Deus pela vitória de Donald Trump, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Compartilhando uma foto em que o republicano aparece recebendo orações, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descreveu o líder norte-americano como um “homem temente a Deus”.
Michelle também pontuou o apreço que o republicano possui pelo Estado de Israel e desejou que Trump tenha sabedoria para conduzir a nação estadunidense. As declarações ocorreram no Instagram nesta quarta-feira (6).
– Um homem temente a Deus. Um homem que ama o Estado de Israel. Obrigada, Senhor! Que Deus o livre de todo o mal. Que Deus abençoe a sua vida com sabedoria e discernimento para governar a sua nação. Viva a América! – escreveu.
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Como mostrou o Pleno.News, Bolsonaro também se manifestou, chamando Trump de “amigo” e um “guerreiro” que ressurgiu.
– Contra tudo e contra todos, Donald Trump voltará à Presidência da República dos Estados Unidos da América para completar sua missão: restaurar a grandeza de sua nação, proteger os interesses de seu povo e trabalhar por um mundo mais livre e com mais paz e tranquilidade. (…) Esse triunfo é histórico, um marco que reacende a chama da liberdade, da soberania e da autêntica democracia. Esta vitória encontrará eco em todos os cantos do mundo, impulsionando não apenas os Estados Unidos, mas também o fortalecimento da direita e dos conservadores em muitos outros países – avaliou.
Em comunicado nesta quarta-feira (6), o grupo terrorista Hamas se pronunciou sobre a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, afirmando que, embora seja um assunto que compete aos cidadãos daquele país, os palestinos esperam que o republicano ponha um fim imediato ao conflito na Faixa de Gaza.
A organização xiita afirmou que sua postura em relação à nova administração dos EUA, cuja gestão terá início depois de 20 de janeiro de 2025, dependerá “das posições e comportamento” de Trump em relação à Palestina.
– A eleição de Trump como 47º presidente dos Estados Unidos é um assunto privado dos americanos, mas os palestinos esperam um fim imediato da agressão contra o nosso povo, especialmente em Gaza – disse Basem Naim, membro do gabinete político do grupo palestino.
A organização xiita afirmou que sua postura em relação à nova administração dos EUA, cuja gestão terá início depois de 20 de janeiro de 2025, dependerá “das posições e comportamento” de Trump em relação à Palestina.
– É preciso que o presidente eleito americano ouça as vozes que se levantaram na própria sociedade americana durante mais de um ano sobre a agressão sionista contra a Faixa de Gaza, rechaçando a ocupação e o genocídio, e opondo-se ao apoio e à parcialidade em relação à entidade sionista – acrescentou o grupo em um comunicado posterior.
No texto, o Hamas qualificou de negativa a posição de todas as administrações americanas desde a guerra árabe-israelense de 1948, incluindo a do atual presidente Joe Biden.
Vale lembrar que a última presidência de Trump (2017-2021) foi marcada pelo reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos e pela transferência da embaixada americana de Tel Aviv para aquela cidade, que os palestinos reivindicam como capital de um futuro Estado.
O Hamas, contudo, indicou esperar que a Palestina seja reconhecida como um Estado “independente e soberano”, tendo Jerusalém como capital, e alegou que o apoio total a Israel apenas desestabilizará a região.
Em 2018, Trump suspendeu a ajuda financeira à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), diminuiu o financiamento para projetos de desenvolvimento na Cisjordânia e em Gaza e fechou o escritório da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington.
HEZBOLLAH Já o novo líder do grupo terrorista libanês Hezbollah, Naim Qasem, afirmou, nesta quarta, que a vitória de Donald Trump ou de Kamala Harris é irrelevante para o desenvolvimento da guerra com Israel, uma vez que acusou os Estados Unidos de fornecerem “apoio ilimitado” ao Estado judeu tanto no Líbano como na Faixa de Gaza.
– Não nos importamos se Harris ou Trump vencem, porque não dependeremos dos movimentos na política, mas dependemos do que acontece no terreno – declarou Qasem em um discurso televisionado, no qual acusou os EUA de serem “o grande demônio”, mas não comentou explicitamente a vitória do republicano.
O Oriente Médio vem prendendo a respiração nas últimas semanas, aguardando os resultados das eleições nos EUA e o efeito que terão sobre a evolução das guerras no Líbano e na Faixa de Gaza.
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